Histórico
A Escola da Mata Atlântica nasceu do contato entre jovens universitários do Rio de Janeiro e a comunidade rural de Aldeia Velha através da prática pedagógica informal do diálogo de saberes sobre plantas medicinais e ecologia. Uma das integrantes, na época de sua monografia em Produção Cultural em 2005, focalizou uma parceria entre a Escola da Mata Atlântica, a Pró Reitoria de Extensão da Universidade Federal Fluminense (UFF) e moradores de Aldeia Velha para realizar uma pesquisa sobre os produtores rurais de Aldeia Velha, um evento chamado Aldeia Cultural e um filme média metragem sobre a história do povoado e seus personagens mais marcantes, o ̈Aldeia Velha e suas raízes ̈. Nosso primeiro evento (2005) teve o apoio da FASE. A Escola da Mata Atlântica (EMA) surgiu da necessidade de valorizar a cultura local e incentivar a capacitação de jovens e adultos em tecnologias livres envolvendo um plano de ações que teve – e tem como objetivo fomentar espaços culturais, o intercâmbio entre gerações e grupos sociais, mapeando os produtores da região, incentivando a organização comunitária e a difusão artística. Nosso principal objetivo era na época da criação reconhecer e fomentar espaços de ensino aprendizagem para troca de saberes, acadêmicos, formais, informais, de tradição oral, científicos, dentre outros, tendo em vista a necessidade de oferecer mais oportunidades de geração de renda e de conhecimento nas áreas rurais, tanto por terem acesso mais difícil às universidades, cursos e seminários, por exemplo, das grandes cidades, quanto por esses lugares serem uma alternativa real de vida mais saudável e de fortalecimento das pequenas e médias cidades. Participam jovens recémformados em universidades do Rio de Janeiro em processo de êxodo urbano, pesquisadores (mestrandos e autodidatas), artistas (das artes visuais, plásticas e metareciclagem), professores e alunos da rede pública municipal e regional, produtores rurais, assentados da Reforma Agrária, mestres de tradição oral e moradores em geral.
